terça-feira, 10 de abril de 2012

Dream On...



Persiga-me se tiveres coragem
Liberte-se das correntes, desapegue-se dos seus mimos
Não há diferença entre o real e a miragem
Adentre meu reino de tantas incertezas e diferentes destinos

Como me econtrar? feche os olhos, pense em mim e eu me disponho...
Irás conseguir me enxergar em nosso primeiro encontro? 
Pois sei que minha existência é vaga... Ou assim pressuponho

Podemos nos encontrar em um restaurante caro
Vá abastecido pois talvez não tenhas a quantia para pagar a conta
Saíremos na rua fazendo coisas quem não tem reparo
Irão nos enxegar como uma dupla que afronta

Conquiste-me, lute por mim!
Caso contrário, conviva com o infortúnio da frustração
Irão surgir barreiras, será esse meu fim?
Desta forma, existirei apenas em sua imaginação

Possuo vários nomes, venho em diferentes cores, tamanho e quantidade
Broto para alguns, para outros apenas me decomponho
Desejado e esquecido, contrariado e seguido, eterna dualidade
Nome? Aqueles que me seguem chamam-me de Sonho.


(Pablo Fonseca)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Shall we dance?



Dance comigo essa valsa sem ritmo ou compasso.
É um jogo de corpo, assim eu traduzo.
Os passos são simples, formando um lasso.
Segure-me forte, eu te conduzo.

Julgam-te desde a roupa até a graça dos movimentos.
Por mais simples que seja a dança, chamaremos a devida atenção.
No término não importa nossa desculpa ou argumento.
Ninguém perdoa um erro de execução.

Dançarás comigo mesmo elucidada que podemos errar?
Saiba que o ritmo é inconstante...
...Que o chão é liso e podemos escorregar.

Voltas e rodopios no meio do salão.
Todos olhando, o júri e a comissão.

E assim somos observados.
Dançando calados, a valsa do coração.

(Pablo Fonseca)

sábado, 30 de julho de 2011

Where the dreams come true.

                                                   

    Aprendi que um sonho se realiza na velocidade de um pensamento. E quando menos esperamos já estamos acordados. Alguns prontos para viver um pesadelo outros prontos para sonhar denovo. Eu estou pronto para sonhar novamente mas tenho a certeza que ao fechar meus olhos sempre lembrarei cada detalhe desse sonho.

    Aprendi que tudo passa, que quem vai atrás com tudo, consegue, e que a vida tira de um lado para repor do outro. Aprende-se muito nas derrotas e uso o que aprendi para minhas conquistas.
   
    Aprendi que a idade é estado da alma e é completamente volúvel, fui criança, adolescente e tive responsabilidades de adulto, muitas vezes intercaladas no mesmo dia sem uma ordem correta.

    Trabalhei com pessoas maravilhosas, pessoas que sabem cultivar a amizade e o espírito de equipe, lógico que aqui ou ali há suas falhas e defeitos, mas sempre um estava pronto para suprir a necessidade do outro tornando tudo funcional e perfeito.

    Trabalhei muito, dormi pouco e me alimentei mal, mas sempre estive 100% satisfeito com o que estava fazendo tirando o proveito de cada pequeno detalhe vivendo cada milésimo do sonho o qual foi muito mais que esperei.

    Conheci pessoas de todas as idades e de todos os cantos que me marcaram para a vida toda, cada uma com sua peculiaridade, cada um com seu sorriso, seu drama, seu olhar pidão, com sua timidez, com a camaradagem, seu jeito engraçado, voz, sotaque, cheiro, problemas, soluções, visões, desligamentos, forma de fingir que tá tudo bem quando não está, enfim... sou observador e detalhista e levo cada pequena coisa de cada um.

    Aprendi tudo isso em 20 dias. Foi rápido, mas foi infinitamente intenso, na velocidade que um sonho precisa para levantar vôo e se realizar. O sonho se foi, mas o sentimento de tudo que vivi permanecerá, obrigado a todos e quem sabe nos veremos no próximo sonho, where the dreams come true.
(Pablo Fonseca)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

À Tout Le Monde


"A tout le monde 
A tout mes amis 
Je vous aime 
Je dois partir 
These are the last words
I'll ever speak
And they'll set me free"

Galera, estou indo passar uma temporada no exterior, então o blog vai ficar parado por umas semanas, desejo tudo de bom a todos meus amigos que me acompanham aqui e a todos que deram sua contribuição para meu crescimento como pessoa  não importanto a maneira.

(Pablo Fonseca)




sexta-feira, 24 de junho de 2011

The Perfect Kiss is the Kiss of Death



A morte já se faz presente no exato segundo em que nascemos. Companheira de toda vida, dá-nos o maior dos dons, contudo, exige seu preço. Pagamos caro por essa dádiva de viver, dividimos o pagamento em quantas vezes for preciso, em quantas vezes couberem em nossos bolsos.

A morte existe em várias realidades alternativas, e como escrevo sobre eles, é óbvio que escolho a realidade dos sentimentos. A morte nessa realidade é composta por um ciclo composto por três elementos: Nascimento do negócio, pagamento das dívidas e quitação . Quando começamos a nos interessar por uma pessoa, vivenciamos a fase do nascimento, onde os juros são baixos e temos chance de aumentar o capital para investir na fase do desenvolvimento e pagamento das dívidas.

Essa segunda fase é crucial, é a roleta onde só há duas opções, ser beijado pela morte ou passar ileso e não morrer. Podemos pagar nossas dívidas com a morte e ela nos deixa prosseguir, viver aquilo para sempre. Temos todo o potencial para fazer com que o nosso negócio seja de fato lucrativo para nós e para os sócios envolvidos.

Quando não conseguimos pagar nossas dívidas, podemos observar que cavamos um buraco cada vez mais profundo, um buraco que você cavou sozinho ou talvez que alguém te ajudou a cavar. E  ele pode ficar tão fundo, mas tão fundo, que não há mais volta... Acabastes de cavar tua própria sepultura. O que começa com um beijo, termina com ele.

Mas depois da morte, é o fim? Não, não é. O beijo perfeito não é apenas aquele que faz nascer o sentimento, mas a o beijo da morte também, ele acaba com teu sofrimento e te perimite reviver.

Morremos, para nascer novamente, nascer mais fortes e com muito mais capital para pagar nossas dívidas com o ser de capa e foice. Morremos apenas para poder começar a viver do zero. Às vezes morremos para saber que não somos tão bons nem tão fortes assim, morremos para saber que você deve pensar melhor antes de dar seu coração com sua vida contida nele para outro alguém. Morremos para apenas adquirir as dívidas das quais temos certeza que podemos arcar.

E assim percebo que a morte não sela o fim de nada, apenas um novo começo, pois somos de fato... Imortais.

(Pablo Fonseca)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Who Knows?



Quem poderá dizer onde vão dar  as estradas?
Quem poderá dizer quanto dura seu desalento?
Quem serão, seus companheiros nas jornadas?
Só o tempo, só o tempo...

Quem poderá dizer como o coração escolhe?
Quando chegam as cores de dias cinzentos?
Quem poderá dizer como o gigante do amor encolhe?
Só o tempo, só o tempo...

Onde os caminhos se encontram?
E o amanhã, como será?
Quem trará água para o sedento?

Onde o amores se afrontam?
Será eterno? quiçá...
Só o tempo, só o tempo.

(Pablo Fonseca)


quarta-feira, 1 de junho de 2011

While My Guitar Genlty Weeps



Sua voz falha ao passar muito tempo sem mim.
Grita e geme com a pressão e os deslizes dos meus dedos.
Uma história de amor sem fim.
Sonha e vibra expressando meus desejos.

Pede para ser carregada nos braços.
Apertada no meu peito, colada em meu coração.
Sofrendo carinhos em meus laços.
Só para sentir todo o poder dessa paixão.

Percorro seu braço, sentido cada toque.
Seu corpo sempre colado ao meu.
Seus cabelos grisalhos com "tom de não me troque."
Sua vida dvidida por trastes, como quem sofreu.

Pode ser que você não concorde.
Podes dizer que é um animal sem garra.
Mas quem não se apaixona por um acorde...
Da melodia de uma guitarra?

(Pablo Fonseca)