Persiga-me se tiveres coragem
Liberte-se das correntes, desapegue-se dos seus mimos
Não há diferença entre o real e a miragem
Adentre meu reino de tantas incertezas e diferentes destinos
Como me econtrar? feche os olhos, pense em mim e eu me disponho...
Irás conseguir me enxergar em nosso primeiro encontro?
Pois sei que minha existência é vaga... Ou assim pressuponho
Podemos nos encontrar em um restaurante caro
Vá abastecido pois talvez não tenhas a quantia para pagar a conta
Saíremos na rua fazendo coisas quem não tem reparo
Irão nos enxegar como uma dupla que afronta
Conquiste-me, lute por mim!
Caso contrário, conviva com o infortúnio da frustração
Irão surgir barreiras, será esse meu fim?
Desta forma, existirei apenas em sua imaginação
Possuo vários nomes, venho em diferentes cores, tamanho e quantidade
Broto para alguns, para outros apenas me decomponho
Desejado e esquecido, contrariado e seguido, eterna dualidade
Nome? Aqueles que me seguem chamam-me de Sonho.
(Pablo Fonseca)